PRESOS RECAPTURADOS Plantão

GIR controla situação de presídios paulistas após rebeliões

SAP confirmou na manhã desta terça-feira (17), que 82 detentos foram recapturados no Pemano de Tremembé


Em 17/03/2020 10:35 por Mário Pereira

Atualizado há 4 anos

GIR controla situação de presídios paulistas após rebeliões
Tumulto no Pemano teve início no fim da tarde de segunda-feira (16) e se estendeu até a madrugada desta terça-feira (17) (FOTO: Divulgação)

A noite de segunda-feira (16) foi de terror no presídio Dr. Edgard Magalhães Noronha (Pemano), localizado na Rodovia Amador Bueno da Veiga, que liga as cidades de Taubaté e Tremembé. Os presos da unidade prisional fizeram uma rebelião, após a decisão da Corregedoria Geral da Justiça de suspender a saída temporária de Páscoa, programada para acontecer nesta terça-feira (17). A medida da CGJ foi tomada por causa da pandemia de coronavírus.

O tumulto no Pemano começou no fim da tarde, assim como ocorreu quase simultaneamente nos Centros de Progressão Penitenciária de Mongaguá, Porto Feliz, e na ala de semiaberto da P2 de Mirandópolis.

Em Tremembé, os detentos promoveram atos de insubordinação, segundo a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP).

A SAP, por meio de nota, informou na manhã desta terça-feira (17), que o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) controlou a situação nos presídios em que aconteceram rebeliões e que, até o momento, 517 presos foram recapturados pela Polícia Militar, sendo 184 em Mongaguá, 82 em Tremembé e 251 em Porto Feliz. O número total de detentos que fugiram não foi informado. 

Ainda segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, todas as unidades abrigam apenas presos em regime semiaberto, que é o preso que tem a possibilidade de sair para trabalhar ou estudar durante o dia e retornar, e que por lei tem direito a cinco saídas temporárias por ano.

Por fim, a SAP justificou que a medida da suspensão da saída temporária foi necessária, pelo fato do benefício contemplar mais de 34 mil sentenciados do regime semiaberto. Na volta dos presos, o potencial para instalar e propagar o coronavírus seria alto em uma população considerada vulnerável, gerando riscos à saúde de servidores e de detentos.

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