EFEITOS DA PANDEMIA Economia

Balanço mostra aumento do desemprego no 1º semestre na RMVale

Taubaté perdeu 4,7 mil postos de trabalho nos primeiros seis meses do ano


Em 31/07/2020 18:19 por redação/ Guia Taubaté


Balanço mostra aumento do desemprego no 1º semestre na RMVale
Taubaté teve 10,2 mil admissões e 15 mil demissões nos primeiros seis meses do ano (FOTO: Divulgação/ Sincovat)

A pandemia de coronavírus e todas as medidas que precisaram ser tomadas para conter o vírus ocasionaram prejuízos para milhares de trabalhadores de Taubaté. Segundo os números analisados pelo Sincovat (Sindicato do Comércio Varejista de Taubaté e região), foram perdidos 4.764 postos de trabalho, resultado de 10.291 admissões e 15.055 demissões.

Os números divulgados pelo Ministério da Economia mostram ainda que os setores que mais perderam vagas no município foram o de serviços (-2.302), indústria (-1.556) e comércio (-988). Só no mês de junho, foram 683 desligamentos, sendo 366 postos de trabalho a menos no setor de serviços, 283 na indústria e 77 no comércio.

Já a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte perdeu neste primeiro semestre do ano 27.066 mil empregos formais. Foram, no período, 74.274 admissões e 101.340 desligamentos. Observando dados históricos para o saldo acumulado dos seis primeiros meses dos anos, temos em 2020 o pior cenário já registrado. 

Em números absolutos, São José dos Campos e Taubaté continuam com as maiores quedas na empregabilidade, respectivamente -7.789 vagas e -4.764 vagas em 2020. Já quando se calcula a perda proporcional de empregos pelo estoque ativo de vínculos no mês de janeiro, destaques negativos a Roseira (-14,87%) e Ilhabela (-14,91%). Dos 39 municípios que compõem a RM Vale, apenas cinco possuíram mais admissões do que desligamentos. Deles, o destaque foi Jambeiro, com +85 vagas. 

O cenário é desafiador para o presidente do Sincovat, Dan Guinsburg: “"Tal realidade demonstra o tamanho do impacto da Covid-19 no nosso ambiente socioeconômico. E a realidade ainda não é pior devido a quantidade de contratos de trabalhos (quase 200 mil acordos) que foram suspensos ou reduzidos desde março. Será um desafio muito grande recuperar esses empregos pedidos. Serão anos de reconstrução", comentou.

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