LEGISLATIVO Politíca

Homenagens marcam o Dia de Luta Contra o Câncer na Câmara de Taubaté

Psicóloga, professora e voluntária foram homenageadas no Plenário Jaurés Guisard


Em 30/11/2023 09:50 por redação/ Guia Taubaté


Homenagens marcam o Dia de Luta Contra o Câncer na Câmara de Taubaté
Vereadores e homenageadas (FOTO: Fernanda Maria)

A Câmara de Taubaté realizou solenidade no dia 29 em comemoração ao Dia Municipal de Luta Contra o Câncer. A cerimônia foi presidida pelo vereador Moises Luciano Pirulito (PL).

A saudação oficial foi apresentada pelo vereador Jessé Silva (PL). “É sempre um prazer ocupar a tribuna por uma causa tão nobre, a qual eu batalho bastante aqui na Casa, é uma das bandeiras da qual mais me preocupo e me empenho, porque sempre acredito que, se estivermos unidos, teremos boas conquistas, bons resultados, é o que temos visto ao longo dos anos neste dia tão importante de luta contra o câncer”, disse o vereador.

Foram homenageadas Ana Carolina Rafael Gonçalves, indicada pela Aspal Hemogrupo, Andreia Fabiana Miranda Lemes Marcondes, indicada pela Liga de Oncologia da Universidade de Taubaté, e Maria Severina Alves, indicada pela Casa Gesto Maria Helena Salgado. 

Desde pequena, Ana Carolina sonhou em estudar psicologia. Nascida em Campos do Jordão, encontrou na Universidade de Taubaté a oportunidade de alcançar esse objetivo. Há cinco anos realiza atendimentos psicológicos e há três presta serviços na ONG Aspal Hemogrupo, lugar que possibilitou aprendizagem, trocas, acolhimento e vivência. 

“A gente sabe que não é um diagnóstico fácil, nem para o paciente, nem para a família, então, acho que é dever da área da saúde acolher esse paciente, mostrar para ele que a vida não acabou, que é muito mais que a doença. Muitas vezes, o paciente não tem o acolhimento da família, que não sabe o que falar, como acompanhar nas quimioterapias, e a Aspal tem feito esse trabalho multidisciplinar”, disse Ana Carolina.

Andreia é professora desde os 17 anos. Descobriu o câncer de mama quando tinha 35 anos, época em que sua filha, Maria Clara, estava com dois anos e meio. Foi nela que encontrou inspiração e força para enfrentar a doença. O tratamento de quimioterapia e radioterapia durou nove meses e, depois, mais quatro anos. Hoje, curada, tenta mostrar para as pessoas que o autoexame cura vidas. 

“Só tenho a agradecer a Deus, primeiramente, porque colocou anjos em minha vida, o Dr. Flávio [Salgado], a Dra. Rosane, meu marido, que não largou minha mão em nenhum momento, a minha filha, que foi minha inspiração, as minhas amigas do peito, e à minha amiga e irmão do coração, que esteve comigo até no centro cirúrgico, então, só agradeço”, falou Andreia.

Assim que recebeu o convite para um trabalho voluntário na Casa Gesto, Maria Severina percebeu que poderia ir além: teve a ideia de confeccionar turbantes para deixar as “carequinhas” mais lindas. Assim, passou a ver o sorriso no rosto da paciente, a cada turbante doado. Mas não parou por aí: quando soube que precisavam de alguém para fazer próteses mamárias, logo pensou: “eu posso fazer”, e começou um novo trabalho. 

“O trabalho voluntário faz parte da minha vida. Eu sentia vontade de fazer um trabalho voluntário, mas não sabia onde; conheci a Casa Gesto e senti que ali era o meu lugar. Vendo a necessidade das pacientes, eu abracei a causa e me dediquei, muitas vezes, deixei de fazer as coisas para mim por falta de tempo, mas faço para elas, porque a necessidade delas é maior que a minha. Quando comecei o trabalho voluntário, percebi que quem precisava de ajuda era eu, porque a gente aprende muito com os pacientes, eles nos dão lição de vida com a força e a luta, e percebemos que nós não temos problemas”, refletiu Maria Severina.

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