CRIME DA BERRINI Plantão

Viúva condenada pelo 'Crime da Berrini' solicita à Justiça autorização para cursar Enfermagem em Taubaté

Eliana Freitas Areco Barreto, que cumpre pena em regime semiaberto, já se matriculou no curso, mas depende de aval judicial para frequentar as aulas.


Em 11/12/2024 17:00 por Redação Guia Taubaté


Viúva condenada pelo 'Crime da Berrini' solicita à Justiça autorização para cursar Enfermagem em Taubaté
Com informações de TV Vanguarda. (FOTO: Reprodução/Arquivo pessoal g1)

Eliana Freitas Areco Barreto, condenada a 24 anos de prisão por planejar o assassinato do marido no caso conhecido como "Crime da Berrini", pediu autorização à Justiça para cursar Enfermagem em uma faculdade de Taubaté. Atualmente, ela cumpre pena em regime semiaberto na Penitenciária Feminina de Tremembé.

O pedido protocolado pela defesa na última sexta-feira (6) informa que Eliana se matriculou para o período noturno do curso após realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

A defesa destacou o bom comportamento carcerário da detenta, argumentando que a aprovação no curso representa uma oportunidade de reconstrução pessoal e profissional.


"Deseja se recolocar no mercado de trabalho, razão pela qual almeja frequentar o curso de Enfermagem e se profissionalizar em um novo ramo, aprimorando suas qualificações", afirmou a defesa no documento.


Apesar da matrícula, Eliana depende de autorização judicial para frequentar as aulas em 2025. O pedido está em análise, e a decisão será emitida por um juiz nos próximos dias. A defesa da ré não se manifestou até o momento.

Histórico Penal

Eliana foi condenada em 2020 a 24 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, incluindo os agravantes de crime premeditado e cometido contra o marido.

Em 2022, a pena foi reduzida para 21 anos, 4 meses e 15 dias após recurso apresentado pela defesa.

O 'Crime da Berrini'

O caso ocorreu em 1º de junho de 2015, quando Luiz Eduardo, marido de Eliana, foi assassinado a tiros enquanto retornava do almoço em uma rua próxima à Avenida Luís Carlos Berrini, na Zona Sul de São Paulo.

De acordo com o Ministério Público, Eliana e seu amante, Marcos Fábio Zeitunsian, contrataram o pistoleiro Eliezer Aragão da Silva por R$ 5 mil para simular um assalto e executar Luiz Eduardo.

O motivo do crime, segundo a acusação, foi o desejo do casal de se casar, ficar com a herança da vítima e utilizá-la para abrir um negócio. A professora e o empresário, que moravam em Aparecida (SP), tiveram dois filhos.

Perspectivas

Caso o pedido de Eliana seja aprovado, será um marco em sua trajetória de reabilitação no sistema prisional. A Justiça, porém, avaliará fatores como segurança e impacto na ressocialização antes de tomar uma decisão definitiva.

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