
Taubaté restaura os murais de Mestre Justino
A reinauguração aconteceu nesta última quarta-feira.
Em 16/05/2024 09:55 por Fernanda Bueno/Redação Guia Taubaté

Os murais restaurados de Mestre Justino no prédio do IBGE Taubaté foram reinaugurados nesta quarta-feira, 15 de maio, em uma cerimônia marcada pela emoção e alegria dos presentes, incluindo familiares, amigos e artistas. A restauração foi coordenada pela professora e artista plástica Margarida Fournier, do projeto Semeando Cores.
A família do artista esteve presente, como a Dona Angelina de Faria, viúva de Justino, com seus filhos Paulo Cezane e Marco Justino, suas noras Cristine e Edvania, seu primo Jaime Guedes e sua neta Yasmin.
A programação teve início com o descerramento da placa de reinauguração do IBGE Taubaté, realizado por Livio Aluizio de Carvalho, chefe da agência local. Posteriormente, na biblioteca municipal, os presentes puderam prestigiar as exposições "Conversa com Justino", do artista João Bosco; "Salve Justino", composta por obras de diversos artistas que homenageiam o mestre; e as releituras das obras feitas pelos alunos da EMEF Vereador Pedro Grandchamp e da UEI Padre Pedro Lopes.
O filho de Mestre Justino, Paulo, destacou a importância do legado artístico de seu pai, expressando gratidão pelo trabalho de revitalização realizado e ressaltando a necessidade de preservação desse legado.
"Mestre Justino deixou seu legado de arte não só para Taubaté, mas para o Brasil, e nós devemos preservar, contando com o poder público, para restaurar e não deixar deteriorar, como estava acontecendo", disse Cezane. Ele destacou estar muito feliz com o trabalho de revitalização que vem acontecendo. "Ainda bem que apareceu essa pessoa especial, a Margarida, que fez esse projeto para restaurar a arte e trouxe novamente Justino à vida."
Margarida Fournier, artista responsável pela restauração, compartilhou os desafios enfrentados durante o processo de restauração, mencionando problemas estruturais encontrados e o cuidado meticuloso empregado para preservar os traços e cores originais das obras.
"Encontramos diversos problemas estruturais e as obras totalmente prejudicadas. Nós usamos em torno de cinco referências e em horários diferentes das fotos, para não cometermos nenhum erro em relação aos traços e nem às cores", explicou Fournier.
Emocionada, a artista enfatizou a importância de preservar a memória de Mestre Justino e garantir o reconhecimento de seu legado pelas futuras gerações. "Não importa o trabalho que tivemos, o importante é que a memória seja preservada, que esse legado dele possa ser reconhecido por muitos anos e que as futuras gerações conheçam e reconheçam o Justino muralista, como ele sempre foi."
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