CESTA BÁSICA Economia

Café, tomate e alface lideram alta de preços no Vale do Paraíba em 2025

Levantamento do Nupes mostra os alimentos que mais encareceram e os que ficaram mais baratos no 1º semestre do ano. Café teve aumento de 42%.


Em 03/07/2025 07:00 por Redação Guia Taubaté


Café, tomate e alface lideram alta de preços no Vale do Paraíba em 2025
Café, tomate e alface lideram alta de preços no Vale do Paraíba em 2025 (FOTO: Divulgação)
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O preço dos alimentos continua pesando no bolso dos consumidores do Vale do Paraíba. É o que mostra o levantamento do Núcleo de Pesquisas Econômico-Sociais (Nupes), da Universidade de Taubaté (Unitau), divulgado nesta quarta-feira (2).

O estudo apresenta os produtos que mais subiram e mais caíram de preço no primeiro semestre de 2025, com destaque para o café, tomate e alface entre os maiores vilões da inflação alimentar da região.

Segundo o Nupes, o café em pó de 500g registrou o maior aumento, com uma alta de 42,67% entre dezembro de 2024 e junho de 2025 — passando de R$ 23,78 para R$ 33,92. Em seguida aparecem o tomate para salada (+31,08%) e a alface (+15,81%).

O núcleo atribui o encarecimento do café à redução da oferta global provocada por problemas climáticos nas principais regiões produtoras.

Na outra ponta, os alimentos que ficaram mais baratos no semestre foram o arroz, com queda de 20,43% (de R$ 7,33 para R$ 5,83), a banana-nanica (-12,81%) e a farinha de trigo (-11,65%). A queda no preço do arroz, por exemplo, está relacionada a um aumento de 14% na produção nacional em 2025, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Alívio pontual, mas custo segue alto

Apesar de os últimos três meses apresentarem uma leve redução nos preços médios da cesta básica na região, os pesquisadores alertam que os valores continuam elevados em termos históricos. Em junho, o preço da cesta básica no Vale teve queda de 1,1%, passando de R$ 2.913,89 em maio para R$ 2.881,80. No acumulado de 12 meses, no entanto, a alta é de 3,70% — um aumento de R$ 102,79.

O estudo considera uma cesta composta por itens de alimentação, higiene pessoal e limpeza, voltada a uma família com poder de compra de até cinco salários mínimos (R$ 7.590,00). As coletas de preços são feitas mensalmente em São José dos Campos, Taubaté, Caçapava e Campos do Jordão.

Entre essas cidades, o maior preço médio da cesta em junho foi registrado em Campos do Jordão (R$ 2.961,38), enquanto o menor foi em Taubaté (R$ 2.854,57).

Produtos com maior variação em junho

Os alimentos que mais subiram de preço em junho foram:

  • Abobrinha: +7,25%
  • Tomate: +4,77%
  • Alface: +4,27%

Já as maiores quedas foram:

  • Cebola: -14,54%
  • Cenoura: -7,50%
  • Batata inglesa: -5,81%

De acordo com os especialistas do Nupes, as altas estão ligadas a fatores como condições climáticas adversas, transição entre safras e aumento das exportações, enquanto as quedas refletem boas colheitas e clima favorável para algumas culturas.

Perspectiva para julho

Para os próximos meses, o cenário é de queda ou estabilidade nos preços agrícolas, impulsionado pelo início da safra de inverno, redução no custo de combustíveis (como diesel e gasolina) e pela menor demanda com a chegada do frio, o que pode representar um pequeno alívio no orçamento das famílias da região.

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