
Padre Márlon Múcio recebe alta do hospital após passar mais oito dias internado na UTI
Religioso tem a Deficiência do Transportador de Riboflavina (RTD), uma doença rara e precisa tomar 315 comprimidos por dia para sobreviver. Ele é fundador de um hospital voltado para pacientes com doenças raras e foi protagonista de um filme sobre a temática, chamado 'Milagre Vivo'.
Em 23/09/2025 09:00 por Redação Guia Taubaté

O padre Márlon Múcio, de Taubaté, recebeu alta do hospital na noite desta segunda-feira (22), após passar mais oito dias internado na UTI. O religioso sofre de uma doença rara chamada Deficiência do Transportador de Riboflavina (RTD) e toma 315 comprimidos por dia para sobreviver.
O padre foi internado em um hospital de São José dos Campos no dia 15 de setembro, após sofrer de fortes dores. Segundo a assessoria do padre, ele tinha dores intensas na traqueia, que também irradiavam para o tórax e as costas, além de sofrer de dificuldade para respirar.
Antes disso, no começo do mês, o padre passou 11 dias internado na UTI por causa das dores. Ele chegou a receber alta no dia 11 de setembro, mas, depois de quatro dias em casa, voltou a ser internado no dia 15 de setembro. Agora, oito dias depois, recebeu alta novamente.
Ao g1, o padre e a assessoria de imprensa dele confirmaram a alta na noite desta segunda-feira. Agora, o padre já está em casa, em Taubaté, onde se recupera.
"Tive alta agora à noite, depois de dias internado na UTI. Fui internado com fortes dores na traqueia, por conta de uma dobra na parede direita da traqueia. Voltei pra casa com várias recomendações e o principal analgésico agora é a metadona e não mais a morfina para controlar minhas dores na traqueia, no esterno e nas costas", informou o padre, por meio de nota.
Segundo o padre, com a mudança na medicação para dor, a expectativa é que o remédia tenha mais efeito, por ser considerado um analgésico de duração prolongada e de uma potência várias vezes superior à da morfina.
Com a alta, o padre deve seguir o tratamento em casa e ir retomando a rotina aos poucos.
Durante a internação, a comunidade católica, amigos e familiares se uniram em uma corrente de oração pela saúde do religioso, por meio de missas, reza de terços e oração de rosários por todo o Brasil. No hospital, quem esteve ao lado do padre diariamente foi a mãe dele, dona Carminha.
Em maio, o padre Marlon ficou internado por 16 dias. Na época, a situação delicada de saúde de Márlon ganhou repercussão nacional.
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