Votação do Escola Sem Partido acontece nesta segunda em Taubaté
Projeto pede fim da “ideologia de gênero” e “ideologia política” dentro da sala de aula
Em 06/11/2017 11:40 por redação/Guia Taubaté
A Câmara de Taubaté deve votar nesta segunda-feira, 6 de novembro, o polêmico projeto da “Escola sem partido”. O tema divide opiniões e causou um clima de polarização na galeria da Casa, com favoráveis e contrários à propositura.
O clima que antecede a votação é de divisão também entre os vereadores. De um lado estão os parlamentares da bancada religiosa – evangélica e católica – que apoiam o texto apresentado por Noilton Ramos (PPS), como os vereadores Diego Fonseca (PSDB) e Vivi da Rádio (PSC) e os contrários, entre eles Douglas Carbonne (PCdoB) e Loreny (PPS).
Representando a Comissão de Educação, a vereadora Graça (PSD) manifestou parecer favorável ao projeto, mas acrescentou seis emendas ao projeto inicial. Entre elas está a que retira do texto a obrigação de afixar cartazes com os “deveres dos professores”.
O jurídico da Câmara e a Comissão de Justiça deram pareceres contrários ao projeto, com a justificativa que a matéria é de competência da União.
A proposta apresentada por Noilton Ramos tem base no texto original do movimento Escola Sem Partido.
Embate nas redes sociais
Um grupo formado por alunos e professores de Taubaté criou na última semana a página “Taubaté contra o Escola sem Partido” no facebook. Com compartilhamento de textos e vídeos, o grupo critica e contesta o projeto.
Por outro lado, grupos que se autodefinem de direita, convocam a população para apoiarem o texto do Escola Sem Partido em Taubaté. São os casos do MBL (Movimento Brasil Livre) Taubaté e a página “Direita Taubaté” no facebook.