LEGISLATIVO Politíca

Audiência na Câmara de Taubaté debate eficiências de vacinas

Autor de convocação questionou a segurança das vacinas disponibilizadas contra a Covid-19


Em 18/03/2022 12:12 por redação/ Guia Taubaté


Audiência na Câmara de Taubaté debate eficiências de vacinas
Alberto Barreto (segundo da dir. para esq.) questionou as vacinas contra a Covid-19 (FOTO: Vitor Reis)

A Câmara de Taubaté realizou audiência pública no dia 17 para debater o enfrentamento à covid no município. A iniciativa foi do vereador Alberto Barreto (PRTB), autor do requerimento de convocação.

O vereador apresentou um estudo endossado por 45 médicos dizendo que as “vacinas não podem causar doença ou morte”, ao contrário das vacinas oferecidas contra a covid. Ressaltou que os estudos relacionados a esta vacina ainda estão em andamento, com prazo de conclusão em 2026. “Como foi produzida? Quais as questões de segurança dela?”, questionou.

Além disso, o vereador afirmou que houve subnotificação de reações após a aplicação de vacina e acrescentou que há conflitos de interesses de pediatras que defendem a vacinação e a ligação de médicos com a indústria química.

Gestora de Vigilância em Saúde, Érika Oliveira apresentou informações sobre o atendimento no município desde o início da pandemia, em 2020, até o dia 10 de março deste ano: 72.292 casos e 928 mortes. Frisou que, com o início da vacinação em 2021, houve queda do número de óbitos; falou sobre a variação do preço de insumos (a caixa de luva, por exemplo, passou de R$ 39 para R$ 72) e o acometimento dos servidores da saúde (1.330 foram afastados por covid ou isolamento preventivo).

O secretário de Saúde, Mario Pellogia, disse que o aumento repentino de casos na virada de 2021 para 2022 exigiu ações emergenciais, mas ainda assim muitos sofreram horas nas filas de espera. “Em outubro de 2021, com a queda de casos, os 140 leitos começaram a ser reduzidos. Ficamos com dez leitos no Hospital Municipal e 28 no Pronto-Socorro Municipal (PSM). Mas, perto do Natal, tivemos um aumento acentuado de casos, que fez com que as nossas unidades de Pronto Atendimento, que em novembro realizaram de 16 a 18 mil atendimentos, em dezembro e janeiro ultrapassassem 80 mil atendimentos. ”

O otorrinolaringologista Carlos Nigro falou sobre o tratamento precoce, que “não são duas ou três drogas”, mas algo “diferenciado”, de acordo com o paciente. Ainda afirmou que o teste PCR não é um exame criado para detectar vírus, mas sim partículas virais, o que resulta em vários casos de falso positivo ou falso negativo e, consequentemente, o registro de pacientes assintomáticos. “Foi criada a ideia de uma doença assintomática”, criticou.

Médica infectologista da Secretaria de Saúde, Maria Ângela Barguil Santos disse que, apesar de questionar a rapidez com que a vacina da covid foi desenvolvida, defende a campanha de vacinação como forma de amenizar os casos e reconhece que todos os recursos à disposição, como o tratamento precoce, por exemplo, ofereceram alguma contribuição para conter o avanço da doença.

Participaram da audiência os vereadores Adriano Coletor Tigrão e Elisa Representa Taubaté, do Cidadania; Boanerge (PTB), Jessé Silva (PL), Marcelo Macedo (MDB), Rodson Lima Bobi (PSDB), Serginho (Progressistas) e Vivi da Rádio (Republicanos).

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