
Secretária de saúde confirma funcionamento do H-Mut e fala em reforma da unidade
Rosana falou da realidade do H-Mut encontrada pela nova gestão: hospital destruído, com várias alas completamente interditadas, com entulhos, clínica terminadas e sem condições de funcionar, UTI que tinha que cumprir 20 leitos com apenas 10 leitos em funcionamento.
Em 09/05/2025 09:00 por Redação Guia Taubaté

A secretária de saúde, Rosana Gravena, prestou esclarecimentos à Câmara de Taubaté na quarta-feira, 7, atendendo a convocação feita por requerimento do vereador Moises Pirulito (PL), que conduziu a reunião pública.
“O motivo desta convocação se fundamenta na crescente preocupação da população em relação à qualidade e à prestação de serviços inadequados e mesmo a ausência deles em toda a rede municipal de saúde. Como o prefeito informou em sua recente entrevista junto à Rede Bandeirantes de Televisão, o Governo do Estado de São Paulo não repassou sua cota parte dos recursos que mantém o H-Mut funcionando, o que precisa ser esclarecido o mais breve possível”, afirmou o vereador.
A secretária de saúde afirmou que o contrato com a empresa que garante o funcionamento do hospital foi assinado. Afirmou que o estado não havia repassado R$3,5 milhões para o município no primeiro mês da gestão porque o valor já havia sido recebido como adiantamento pela gestão anterior.
“Tivemos uma certa dificuldade de aprovar o contrato porque a regional de saúde tinha que assinar embaixo de uma meta não cumprida pela gestão anterior. A única cumprida foi da ginecologia e obstetrícia. Havia um descrédito muito grande da regional em especial do H-Mut não cumprir o contrato. Tivemos que fazer um grande movimento político, inclusive de mostrar a credibilidade que eu tenho na gestão pública, para mostrar que nós vamos cumprir o contrato. O contrato foi assinado, o secretário estadual esteve aqui na semana passada e confirmou que acredita nessa gestão”
Rosana falou da realidade do H-Mut encontrada pela nova gestão: hospital destruído, com várias alas completamente interditadas, com entulhos, clínica terminadas e sem condições de funcionar, UTI que tinha que cumprir 20 leitos com apenas 10 leitos em funcionamento.
Adiantou que será feita uma reforma na unidade, que será realizada em quatro fases, a primeira delas, em três etapas, para a qual há verba disponibilizada pelo estado, de R$13 milhões, pela Universidade de Taubaté, de R$4,5 milhões e por meio de emenda de deputado estadual, de R$2,9 milhões.
Ela afirmou que a Prefeitura está em fase de contratação de 13 enfermeiros aprovados em concurso público e está buscando médicos especialistas em falta na rede, como neuropediatra.
Sobre exames laboratoriais, afirmou que foi feito aditivo de contrato e voltaram a ser realizados, inclusive com coletas em unidades de saúde e aumento de 25% no número de exames determinados no contrato inicial, que estava insuficiente para atender à demanda.Segundo ela, há 30 mil exames em espera.
Os vereadores Alberto Barreto (PRD), Ariel Katz e Neneca Luiz Henrique, do PDT, Bilili de Angelis (PP), Diego Fonseca (PL), Douglas Carbonne (SD), Isaac do Carmo (PT), Jessé Silva (Podemos), Nicola Neto (Novo), Nunes Coelho e Vivi da Rádio (Republicanos) Richardson da Padaria (União), Rodson Lima Bobi (PRD) e Talita (PSB) participaram da reunião.
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