CASO KALUME Plantão

Morre um dos médicos do Caso Kalume em Taubaté

Rui Noronha Sacramento foi velado e cremado neste domingo (8), no Memorial Sagrada Família. O Caso Kalume foi um escândalo de tráfico de órgãos que ocorreu em Taubaté, São Paulo, nos anos 1980


Em 08/06/2025 13:30 por Redação Guia Taubaté


Morre um dos médicos do Caso Kalume em Taubaté
Com informações de TV Band Vale. (FOTO: Reprodução)

Rui Noronha Sacramento, de 75 anos, um dos médicos condenados no Caso Kalume, esquema de tráfico de órgãos ocorrido em Taubaté (SP) nos anos 1980, faleceu. Ele foi velado e cremado neste domingo (8), no Memorial Sagrada Família, em Taubaté. A causa da morte não foi divulgada.

Sacramento foi condenado, junto com outros dois médicos, a 15 anos de prisão pelo homicídio de quatro pacientes. Ele respondia ao processo em liberdade desde a denúncia e teve a prisão determinada pela Justiça em outubro de 2024, com base em decisão do Supremo Tribunal Federal sobre condenações por júri popular.
 
Rui é o segundo entre os três médicos condenados a falecer. Antes dele, Pedro Henrique Masjuan Torrecillas morreu em 2023. Roosevelt Kalume, médico que denunciou o caso, também faleceu em janeiro de 2024.

O Caso Kalume foi um escândalo de tráfico de órgãos que ocorreu em Taubaté, São Paulo, nos anos 1980. A denúncia foi feita pelo médico Roosevelt de Sá Kalume, que revelou a retirada ilegal de órgãos de pacientes no antigo Hospital Santa Isabel, atual Hospital Regional de Taubaté, sem o consentimento das famílias.

As investigações identificaram a participação de três médicos: Rui Noronha Sacramento, Pedro Henrique Masjuan Torrecillas e Mariano Fiore Júnior. Eles foram acusados pelo homicídio de quatro pacientes, o que gerou grande repercussão nacional e contribuiu para mudanças na legislação sobre transplantes de órgãos no Brasil.

Em 2011, os médicos foram condenados pelo Tribunal do Júri a 17 anos e 6 meses de prisão, pena posteriormente reduzida para 15 anos. Eles recorriam em liberdade, mas em outubro de 2024 a Justiça determinou a prisão imediata dos três, com base em decisão do Supremo Tribunal Federal que permite a execução da pena após condenação pelo júri, mesmo com recursos ainda pendentes.

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